[O Paço] é anterior a 1476, o que se confirma pela troca efectuada entre o príncipe D. João e D. Álvaro, a 28 de Julho desse ano, pois nela se faz referência aos "paços, casas e celeiros". É possível que tivesse sido mandado construir por D. Pedro, Duque de Coimbra, para sua residência. Já se encontrava em ruínas quando se fizeram as Memórias Paroquiais de 1721. Foi incendiado pelos liberais de Coimbra em 1834. Foi, depois, reedificado, tendo adquirido o seu actual aspecto, não respeitando a primitiva traça exterior, cujas cantarias das janelas e portas eram góticas. [fonte]
A questão que se levanta aqui é muito pertinente, porque o que não falta neste paço são cantarias góticas, tirando nove retangulares. Serão as góticas originárias do século XV ou resultado da reconstrução do século XIX? Eu quero acreditar que são as originais, e que o artigo da câmara municipal supra-citado faz o contrário do habitual, que é caracterizar construções posteriores como originais.
Cães? ... ai filhos por onde andam? E querem lá voltar?! Tenham cuidado..., mãe
ResponderEliminarEram de um pastor, ele estava lá a controlá-los. Mas eu tenho sempre medo.
ResponderEliminarpensar que aí cresceram e viveram os meus avós, bis-avós e tios .... fico a imaginar como seria as suas vidas, num casarão gigantesco em decadência ....
ResponderEliminarVêem-se muitas coisas construídas no séc. XX, pelo que esta quinta terá tido uma vida muito animada até recentemente.
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