domingo, 31 de janeiro de 2016

Aldeia das Dez

Os vestígios de muralhas, o que resta de um castro pré-romano, testemunham a antiguidade da atividade humana do povoamento. 


Os romanos também por aqui passaram, sendo prova disso a calçada romana que se localiza fora da aldeia e que serve de ligação a Avô e também algumas moedas que se encontraram nas zonas próximas da povoação e no castro.


No “Cadastro da população do Reino (1527)” consta no termo da vila de Avô a existência do então denominado lugar Dalldea onde viviam 49 moradores.


Terá sido entre o séc. XVI e os séculos mais recentes que “das Dez” foi acrescentado ao nome da povoação, não se tendo prova documentada do motivo. 


Entre as várias hipóteses parece ser plausível a sua evolução a partir de “Aldeia dos Diez” com base no apelido (Diez = Dias) usual na região à época do seu povoamento.



Quando, na década de 1860, a indústria dos fósforos se iniciou em Portugal, a Aldeia das Dez assumiu um papel de relevo: em 1890 existiam na aldeia duas ou três fábricas, que empregavam cerca de 50 operários.



Há ainda ainda um solar inacabado:



E uma casa (onde está instalada um posto da rota das Aldeias de Xisto) que tem na fachada o remate de um corrimão do solar:


1 comentário:

  1. Já andei por esses lados: Piódão, Avô, Arganil e não me lembro dessa aldeia. Mas eu não tenho o mesmo olhar, nem a mesma sensibilidade que tu para estas preciosidades. Parabéns. Beijinhos, mãe

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