Em 1883 o pelourinho foi destruído "durante a abertura da EN 331; as peças foram utilizadas em construções particulares" e em 1961 houve o "restauro da responsabilidade de Adriano Vasco Rodrigues, que, após o inventário dos edifícios construídos ou restaurados desde 1883, localizou o fuste e o capitel, sendo o local escolhido pela Junta de Freguesia" . [fonte]
1174 - construção da Torre de Menagem com hurdício a mando de D. Gualdim Pais, Mestre da Ordem dos Templários como informa a epígrafe gravada em três silhares na fachada O.; séc. 16 - torre de dois pisos e edifício que constituía os aposentos do Comendador, de dois andares com cinco divisões em cada, com chaminés em tijolo e forro interno de madeira, a que se adossavam casa de hóspedes, cozinha com forno, celeiro e estrebaria; 1733 - casas de residência do comendador encontravam-se destelhadas e em ruína, a cisterna entupida, o castelo sem portas, sobrevivendo apenas a torre; séc. 18, último quartel - o castelo começou a ser desmantelado; 1820 - 1843 - num desenho de Carvalho de Magalhães e Vasconcelos (publicado na revista universal Lisbonense, (1844 - 45) são ainda visíveis os troços da muralha da cidadela, que se prolongava para N. da torre de menagem; séc. 19, fins - transformação do castelo em cemitério. [fonte]
Parte da parede exterior do castelo sobreviveu porque foi reaproveitada como recinto do cemitério:
Já a Capela de Nossa Senhora do Torrão parece ter levado um restauro abonecado nos seus quadros a óleo:
Em Longroiva vimos por isso uma reconstrução criativa do pelourinho, um cemitério que terá correspondido a parte de um castelo, uma torre que foi feita com as pedras de uma outra, e uma recriação infantil do interior de uma capela.
Se com Platão os homens na caverna apenas podiam ver sombras da realidade que os rodeava, em Longroiva apenas podemos induzir os seus monumentos reais nas reproduções que lhes fizeram. Podíamo-nos armar em puristas e dizer que isto tudo é de muito mau gosto. Mas na verdade é kitsch português genuíno.
Em Longroiva vimos por isso uma reconstrução criativa do pelourinho, um cemitério que terá correspondido a parte de um castelo, uma torre que foi feita com as pedras de uma outra, e uma recriação infantil do interior de uma capela.
Se com Platão os homens na caverna apenas podiam ver sombras da realidade que os rodeava, em Longroiva apenas podemos induzir os seus monumentos reais nas reproduções que lhes fizeram. Podíamo-nos armar em puristas e dizer que isto tudo é de muito mau gosto. Mas na verdade é kitsch português genuíno.
Terão os antepassados de Cecília Gimenez passado por aqui? Fica a dúvida...
ResponderEliminarfernanda