É difícil escrever um post sobre a Eslovénia quando me falta material sobre o principal ponto de interesse do país, as eslovenas. Mas também devemos refletir sobre o que nos atrai nas eslovenas: se a beleza natural ou a possível badalhoquice. Ambos, dirão. Terão sido também esses os motivos que convenceram Donald Trump. Por isso eu sugiro deixar umas fotos da ilustre personalidade eslovena que será a próxima primeira dama dos Estados Unidos e depois irmos às coisas sem interesse nenhum.
Liubliana
Esta igreja ortodoxa foi construída no século XX, mas tem muito mais em comum com os primitivos templos cristãos do que as nossas igrejas habituais, baseadas nas basílicas romanas.
Uma das características que se perderam nos templos católicos foi a iconóstase, que separa o espaço sagrado do profano. Penso que em Portugal o único exemplo primitivo ainda existente seja na Igreja de São Giáo, na Nazaré (século VII).
Se podemos não só gramaticalmente mas também moralmente dizer que os castelos portugueses sofreram restauros, já não devemos aplicar esse verbo aos eslovenos, cujos restauros foram mais minuciosos e menos dramáticos, apresentando monumentos mais autênticos, que não têm medo de mostrar as suas mutações. Por exemplo o antigo salão de estado:
Esta prisão do século XIX foi preservada por ser o que ela é, e já não é pouco (por analogia temos prisões portuguesas em fortificações que à falta de consenso político não têm hipótese de ser musealisadas).
A igreja:
Normalmente eu ia agora procurar fotos antigas e pô-las aqui no blog lado a lado com as novas para contextualizar a evolução do espaço, mas essas comparações estão já expostas no castelo de Liubliana, sinal de que estamos perante uma civilização superior.
Esta ponte do século XIV é a mais antiga da Eslovénia:
Tem uns prédios jeitosos que apresentam características de diferentes períodos:
Numa igreja encontrámos esta Nossa Senhora trazida de Fátima em 2008:
Também tem um castelo:
Apanhámos a sua igreja enquanto os seus altares estavam a ser restaurados. As pinturas murais já tinham sido e foram integradas de forma vanguardista...
Em vez de deixarem apenas a sua cantaria à vista embutida na parede, esta porta medieval foi reaberta, voltando assim a ter o uso para que foi construída (hoje meramente elucidativo, visto que as divisões do castelo estão dispostas de forma diferente).
A visualização destas ruínas através dos degraus de uma escada já pareceu mais interessante:
Tem um castelo embutido na rocha, que apresenta uma simbiose interessante entre construção humana e adaptação ao meio natural:
Vi a parte das eslovenas. O resto fiz scroll só para ver as fotos e tentar descobrir mais eslovenas.
ResponderEliminaré o objetivo
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