Desta vez, devido ao parco arquivo da DGEMN deste monumento, não posso apresentar as modificações introduzidas entre os anos 30 e 40 do século passado neste castelo. Mas não é grave, visto que ainda sobra muito assunto.
Pelo menos não fomos impedidos de chegar ao castelo, não podendo dizer o mesmo um casal de idosos que estava à nossa frente. Isto porque apesar de haver uma aparatosa escada rolante com vários lanços encosta acima, estava desligada, visto termos o azar de nos deslocarmos a esta povoação numa altura não eleitoral.
Mas o esforço compensou, e lá em cima somos confrontados com a Igreja de Santo António, cuja demolição foi planeada por altura do restauro do castelo, mas não passou da remoção do recheio e do telhado. [1]
Mais à frente, encontra-se a Igreja de Santa Madalena, que já existia no século XIII e tem uma torre sineira manuelina.
Dentro do castelo, existe a Igreja de Santa Maria da Alcáçova, que foi edificada em 1090, época da qual só restam as absides. O resto data do ínicio do século XVI, sendo portanto característico de um "Manuelino duma primeira fase, naturalista e duma relativa simplicidade construtiva" [2] (também podemos observar a diferença do manuelino tardio no topo dos arcos, que é gótico).
E pronto, assim foi um post sobre um castelo sem arquivos da DGEMN. Mas este castelo tinha muito mais por onde pegar do que só isso.
Que desperdício: fazerem um investimento avultado numa escada rolante para estar parada...
ResponderEliminarBeijinhos, mãe